Companhia Folclórica do Rio
30 anos
Neste ano em que nossa companhia comemora os seus trinta anos de existência, acalentamos a ideia de trazer mais uma vez aos palcos e aos corações do público os quadros que mais nos emocionaram ao longo dessa jornada. Homenagens, saudades e desejos em 100 minutos de pura emoção e arte popular brasileira recriada dentro de uma universidade pública.
Pesquisas de campo nos mais diversos lugares do Brasil trazem ao espetáculo a intensidade desta aprendizagem e a valorização plástica, musical, coreográfica, histórica, social e política de nossas culturas populares.
Com música ao vivo, os 40 brincantes se inspiram nos mestres populares e seus grupos tradicionais, nossos constantes parceiros, que têm visitado a ufrj com frequência, ministrando oficinas e transmitindo parte dessa rica herança ancestral. Com respeito e admiração, temos, juntamente com esses artistas, revitalizado o desejo de continuar para sempre a fomentar esse legado.
Pelos Mares da Vida, Brasileirices, Riojaneirices e Tamborzada serão reencenados nesta festa de 30 anos de luta e prazer. Danças do Pará, danças gaúchas, dança de São Gonçalo, pastoris, cirandas, choros, sambas, cantigas de Villa-Lobos e Luiz Gonzaga tecem a criação desse espetáculo. Sob a direção musical de Luciano Câmara e Maestro Leonardo Bruno e direção artística de Eleonora Gabriel, a criação de Companhia Folclórica do Rio-UFRJ 30 anos conta com a participação de todos os integrantes: professores, funcionários e alunos da UFRJ, pesquisadores e intérpretes.
Os corpos vão rufar nos tambores de troncos escavados a fogo, nas violas de 10 cordas e sopros, nos bonecos gigantes e mamulengos, nas músicas autorais e tradicionais, nas saias de norte a sul, nos sapateados e rebolados, na diversidade das crenças e ritmos que revelam as histórias e culturas pulsantes, ainda, nas nossas gentes do século XXI.
Um musical brasileiro que convida o público a brincar, cantar e dançar nesse baile de (re)conhecimento do potencial identitário e artistico, que, mais do que nunca, precisa ser compreendido como forma de estar na roda do mundo.
Viva a cultura popular brasileira!