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O FESTIVAL FOLCLORANDO é um evento que reúne grupos de crianças e jovens das escolas das redes públicas e privadas, projetos sociais e outras entidades que participem de experiências artísticas utilizando as linguagens da cultura popular.  Seus principais objetivos são proporcionar a vivência de danças e folguedos em suas diversas formas e motivações, promover a democratização dos espaços de apresentação e incentivar à aplicação do Folclore como recurso pedagógico, artístico, social e político.

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Surgiu da iniciativa dos professores responsáveis pelas disciplinas Folclore: Danças e Folguedos, dos cursos de Licenciatura em Educação Física e Bacharelado em Dança, que queriam demonstrar a seus alunos o produto de atividades de ensino-aprendizagem desenvolvidas em espaços de Educação e Arte. Como vários integrantes da Companhia Folclórica do Rio-UFRJ têm esse perfil e realizam projetos com essa finalidade, foram os primeiros a participar, além de fazer parte da equipe de organização.

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Tal experiência vem sendo muito importante para os estudantes do ensino superior que cada vez mais se interessam em criar suas próprias ações na área da Educação Física e Dança, além de uma oportunidade emocionante para professores e alunos dos grupos participantes. 

​O FESTIVAL FOLCLORANDO passou a representar uma das metas para montagem e mostra dos trabalhos realizados durante todo o ano. O evento promove uma integração entre os graduandos e os professores e alunos de diversas faixas etárias, que têm a oportunidade de conhecer a Escola de Educação Física e Desportos e a UFRJ.

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O projeto que começou com uma iniciativa de alguns integrantes da Companhia Folclórica do Rio-UFRJ, criando parcerias com as escolas e instituições que traziam seus alunos em condução própria, passou, em 2006, a receber um apoio para lanche, aluguel de som e iluminação e para transporte (apoio da FUJB, da Prefeitura da UFRJ, da PR-5 e da EEFD), o que possibilitou a participação de mais grupos, em um total de 350 participantes. Em 2007, esse número cresceu para 500, se apresentando nos turnos da manhã e da tarde. Entre 2008, 2009 e 2010, o número elevou-se para 700 pessoas, mostrando ser este um quantitativo possível de ser ajustado para um evento de duração de um dia.

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Como forma de levarem uma lembrança do evento, os grupos recebem troféus idealizados pelos alunos da Escola de Belas Artes, integrantes da Companhia Folclórica do Rio-UFRJ. Estes troféus representam elementos da cultura popular e homenageiam personagens importantes como, por exemplo: o Mestre Palhaço Gigante, da Folia de Reis da Mangueira, o Boi Pintadinho de Santo Antônio de Pádua e os Pastoris e Reisados. Esses elementos inserem símbolos importantes do contexto da cultura popular que servem como motivações didático-pedagógicas para professores e alunos.

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Para recepcionar os convidados, o Salão Helenita Sá Earp (onde acontece a mostra), o corredor e o hall de acesso são ambientados com exposição de fotos dos anos anteriores e de vários projetos desenvolvidos pela Companhia Folclórica do Rio-UFRJ, que apresenta fragmentos de seus espetáculos.

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Em 2006, o Grupo de Mineiro-Pau e Boi Pintadinho de Santo Antônio de Pádua, composto por meninos de 7 a 13 anos, abrilhantou a festa. Esse grupo representa uma tradição secular daquela localidade e são os portadores originais daquela manifestação cultural.

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Em 2007, foi a vez do Grupo Jongo da Serrinha representar a tradição daquela comunidade. O fato de ser composto por crianças reforça a ideia da apropriação de sua manifestação pelos jovens, fortalecendo a preservação da cultural local.

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Em 2008 e 2009, o Grupo Tear apresentou um fragmento da obra Rua dos Cataventos, integrando jovens e adultos em um musical com muita dança.

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Em todos os anos, a Companhia Folclórica apresenta parte de seus espetáculos fazendo a abertura do Festival.

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O projeto busca uma grande troca de experiências entre crianças, jovens, professores e universitários. Estes podem reconhecer-se e valorizar-se a partir de perceber que outros tantos jovens realizam com enorme prazer atividades artísticas semelhantes às suas. Esse ambiente criativo promove a revelação de talentos, formação de plateia, incentivo a novas pesquisas em danças populares e a valorização de projetos educacionais sobre a cultura popular e motiva à continuação do evento buscando apoio a essa iniciativa.

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Hoje, além de crianças e adolescentes, são recebidos nessa celebração trabalhos desenvolvidos por alunos, ex-alunos e inúmeros projetos de vários lugares do município do Rio de Janeiro. O que era uma simples dinâmica pedagógica foi se transformando num evento de encontro e apreciação da arte popular.