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IV Ciclo

O IV Ciclo de Cinema, Cultura e Identidade: 

O Núcleo de Est­udos Cultura e Sociedade promoveu o IV Ciclo de Cinema Cultura e Identidade, na Sala Moniz Aragão do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no campus da Praia Vermelha, nos dias 02, 09, 16 e 23 de junho de 2008. Veja o cartaz com a programação:

 "Um Olhar sobre os Quilombos no Brasil" 

Debatedores: Zeca Ligiéro (UniRio), Eloísa Brantes (UFOP) e Carmem Luz (Cia Étnica de Dança).

O filme percorre cinco comunidade remanescentes de quilombos no Brasil: Gurutuba (MG), Mocambo (SE), Barra e Bananal (BA), Ivaporunduva (SP) e comunidades do Alto Trombetas e Erepecuru (PA), registrando aspectos históricos e contemporâneos relacionados a questões territoriais, identidades culturais, lutas coletivas e conquistas de direitos.
No cruzamento entre nossos olhares e os olhares dos próprios quilombolas, evidencia-se a diversidade de cada experiência e os elementos comuns entre elas.

 

Direção: Cida Reis e Júnia Torres
Direção de Fotografia: Cleumo Segond
Som Direto: Pedro Aspahan
Assistente de Câmera: Zema
Assessoria: Cleide Hilda
Edição: Nélio Costa
Produção Executiva: Shirly Ferreira
Realização: Casa de Tradição e Cultura Afro-Brasileira de Minas Gerias
Patrocínio: Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Governo Federal
Participação: Fundação Clovis Salgado/ Governo de Minas
Apoio Cultural: Fundação Municipal de Cultura/Prefeitura de Belo Horizonte

"Fé" 


Debatedores: Hugo Ferreira (pai de santo e artista plástico), Ivanaldo Araújo (Educador, Licenciado em Filosofia) e Paulo Lima (produtor musical, arquidiocese do Rio de Janeiro).

 

O cineasta Ricardo Dias e sua equipe percorrem durante um ano e quatro meses diversos estados brasileiros, documentando as grandes festas religiosas, os cultos e seus diferentes rituais. Partindo do princípio de que "religião não é ópio do povo", o filme mostra a importância da fé para grande parte da população brasileira. Documentário longa-metragem que enfoca a religião e a fé no Brasil de hoje. O poder da fé é discutido por meio de imagens de grandes festas religiosas, de rituais de diferentes religiões, seitas e cultos e das atitudes de pastores, líderes religiosos e fiéis.
Recebeu o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Biarritz (França) e foi selecionado para os festivais de Havana e Amsterdã.

"Jongos, Calangos e Folias. Música Negra, Memória e Poesia"

Debatedor: Délcio Bernardo (Jongo de Angra dos Reis) e Matheus Serva Pereira (LABHOI-UFF)

 

Este é um documentário realizado pela Universidade Federal Fluminense, através do Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI/UFF) e do Núcleo de Pesquisa em História Cultural (NUPEHC/UFF), com o apoio do Edital Petrobrás Cultural/2005. Tem direção geral das historiadoras Hebe Mattos e Martha Abreu, edição de Isabel Castro e direção de fotografia de Guilherme Fernández.

O filme coloca em diálogo, através de jongos, calangos e folias de reis, a memória e a história da última geração de africanos, chegada ao Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX. Dá especial atenção à poesia presente nestas manifestações que são praticadas ainda hoje, no Rio de Janeiro, por muitos dos descendentes daqueles últimos escravos.
Jongos, Calangos e Folias: Música Negra, Memória e Poesia trata das relações entre jongos, calangos e folias, patrimônios culturais de diversos grupos do Estado do Rio de Janeiro, descendentes da última geração de africanos e escravos. A primeira parte do filme se refere ao litoral do Estado, sul e norte, e apresenta as comunidades quilombolas do Bracuí, em Angra dos Reis, e Rasa, em Búzios. A segunda parte, sobe a serra, chega ao Vale do Paraíba, o velho vale do café no século XIX. Ali são entrevistados representantes das comunidades de Barra do Piraí, Quilombo São José da Serra e Duas Barras. A terceira e última parte, desce a serra, e atinge a Baixada Fluminense, especialmente Mesquita. Em todas as regiões apresentam-se as relações entre os jongos, calangos e folias de reis, com destaque para a poesia e os desafios presentes nestas manifestações.

"Macunaíma" 

Debatedor: Fernando Pereira (bacharel em Letras-UFRJ, pesquisador da cultura popular, ex-integrante e colaborador da Cia Folclórica) e Ana Paula Nunes (bacharel em cinema-UFF e mestranda em Ciências da Arte-UFF).

 

Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de preto, virou branco. Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os matizes. Depois dessa longa e tumultuada aventura urbana, ele volta à selva, onde desaparecerá como viveu - antropofagicamente.

 

Ficha Técnica


Título Original: Macunaíma
Gênero: Comédia
Duração: 108 min.
Lançamento (Brasil): 1969
Distribuição: Difilm
Direção: Joaquim Pedro de Andrade
Roteiro: Joaquim Pedro de Andrade
Produção: Filmes do Serro, Grupo Filmes, Condor Filmes
Música: Jards Macalé, Orestes Barbosa,
Silvio Caldas e Heitor Villa-Lobos
Fotografia: Guido Cosulich e Affonso Beato
Figurino: Anísio Medeiros
Edição: Eduardo Escorel
Elenco: Grande Otelo, Paulo José, Dina Sfat, Milton Gonçalves, Jardel Filho, Rodolfo Arena, Joana Fomm, Maria do Rosário, Hugo Carvana, Wilza Carla, Zezé Macedo, Maria Lúcia Dahl, Myriam Muniz

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