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Sônia Chemale

Sônia Chemale foi professora, historiadora, pesquisadora da cultura brasileira e do folclore regional, nacional e internacional. Nascida em Osório, cidade situada na região litorânea do Rio Grande do Sul, cursou o magistério em Gravataí e a Escola de Educação Física em Porto Alegre. Desde cedo, sua grande paixão pelo folclore a levou a descobrir e pesquisar suas práticas e saberes, tendo atuado em parceria com outros folcloristas, como Paixão Cortes, Antonio Augusto Fagundes e Barbosa Lessa. Em 1970 ingressou na Universidade Federal do Rio de Janeiro, cidade onde se radicou.


Sônia foi a grande responsável pelo resgate do ritual dos Maçambiques, que até hoje se mantém vivo, tendo publicado artigos e matérias sobre o tema em revistas especializadas. Fez curso superior de Folclore na Escola Nacional de Música. Na Escola de Educação Física, no Rio de Janeiro, foi a responsável em 1971 pela fundação do Grupo de Danças Folclóricas da UFRJ, até hoje em atividade sob o nome de Companhia Folclórica do Rio-UFRJ. Este projeto formou uma quantidade expressiva de professores de educação física que passaram a inserir o folclore em suas práticas profissionais, multiplicando a experiência trazida por Sônia de adotar as manifestações da cultura popular como campo de pesquisa na formação do professor. Boa parte do acervo de trajes, adereços, livros, fotografias, discos, literatura de cordel e outros objetos de pesquisa de Sonia encontra-se na EEFD, sob os cuidados de seus discípulos.

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 


 

 

 

Outra grande paixão sua era o artesanato, cujos trabalhos expôs durante anos na famosa feira Hippie do Rio de Janeiro, em Ipanema. Após aposentar-se como docente, sua atividade como artesã ganhou ainda mais importância, realizando pinturas em tela cuja temática remetia às memórias de sua cidade natal e ao universo de suas pesquisas com a cultura popular, em especial os “Maçambiques”. Obras de sua autoria integram o acervo de museus, galerias e coleções particulares. Parte de sua obra encontra-se em exposição no Museu Itinerante de Folclore, que percorre os principais países divulgando a arte e as tradições de todos os povos, no Museu Internacional de Arte Naïf (MIAN), Fundação Lucien Filkstein e no National Museum of Women in the Arts (NMWA).

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