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Tamborzada

As batidas do coração inspiram homens e mulheres brasileiros a criar formas de imitá-las e desafiá-las em contratempos e emoção. Por todo Brasil batemos tambores de muitos jeitos, vindos de culturas ancestrais e afinados com a diversidade de nossas histórias. Tambores temperados nos encontros de pessoas de vários lugares do mundo com os povos indígenas, donos originais da nossa terra. TODOS FAZEMOS NOSSA TAMBORZADA. Reunindo 40 artistas, entre músicos, dançantes e artistas plásticos, TAMBORZADA mostra com quantos batuques se faz a cultura do Brasil. O público entra em contato com diversos tipos de tambores, tais como atabaques, alfaias, crivador, meião, tambor grande, caxambu, candongueiro e tambu, entre outros, aprendendo sobre a riqueza da percussão, das danças brasileiras e do universo simbólico destas expressões. A Companhia Folclórica do Rio-UFRJ traz à cena os tambores dos salões, dos terreiros e das ruas, que marcam as cadências das culturas populares. Cenografia, instalações, iluminação, figurinos, música ao vivo e muita dança, proporcionam uma experiência artística integral, na qual o público participa ativamente. TAMBORZADA se estrutura em pesquisas de campo realizadas pelos integrantes da Companhia Folclórica.

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O roteiro revela o encontro da melodia com o ritmo, dentro dos salões, contando histórias da disputa dos malandros cariocas no verso e no batuque, eternizada nos sambas de Noel Rosa e Wilson Batista. Ao resgate da invenção do Maxixe, dança execrada e perseguida por seu caráter sensual, seguem a homenagem aos tambores de nossos hermanos cubanos, o balanço de Camisa Amarela (Ari Barroso), as marchinhas do carnaval de salão e de rua, o Zé Pereira português, os tambores da Festa da Moça Nova do povo Ticuna, o Batuco de Cabo Verde e tantos outros ritmos que mostram a diversidade cultural de nossas manifestações.

 

O espetáculo explora, ainda, a sensualidade e a religiosidade do Tambor de Crioula e do Cacuriá maranhense ao som de tambores originais, escavados a fogo e segue pela Literatura de Cordel, pela ludicidade do Baião e dos Cocos nordestinos. Entre sapateios e palmas, TAMBORZADA envereda pelo Samba de Roda do Recôncavo Baiano, pelo pas de deux do Mestre Sala e da Porta Bandeira do carnaval carioca e a ancestralidade do Jongo. Outros tambores centenários compõem a cena na dança do Batuque de Umbigada paulista, no cortejo das Caixeiras do Divino do Maranhão, das danças dos Orixás afro-brasileiros, das Folias de Reis, do Frevo pernambucano, das Bandas de Congo capixabas e das realezas dos Congados mineiros e Maracatus pernambucanos. TAMBORZADA pretende desvelar a diversidade cultural deste comunicador dos tempos e das subjetividades, que junta ancestralidade e contemporaneidade, devoção e diversão, persistência e resistência, acompanhando a humanidade em seus sonhos, suas lutas e manifestações artísticas: o tambor – essa entidade que conta histórias. TAMBORZADA, um musical da Companhia Folclórica do Rio-UFRJ, valoriza nosso povo que sabiamente transforma dor em arte, desesperança em dança e o coração aflito em batuque, em TAMBORZADA.

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